Arteterapia Atual

A arteterapia foi introduzida no Brasil no final dos anos 80, mas começou a tomar mais forma em 2003, com a criação das associações estaduais, desenvolvimento de pesquisas científicas, livros publicados, e assim foi ganhando cada vez mais corpo.

Em 2006 foi fundada oficialmente a UBAAT (União Brasileira de Associações de Arteterapia) com o objetivo de fortalecer a arteterapia e trazer o reconhecimento legal. E de lá para cá o trabalho vem crescendo bastante no Brasil todo.

Muitas conquistas! Uma conquista importante em 2013 foi o CBO ( Código Brasileiro de Ocupação), o reconhecimento da arteterapia como profissão. E a outra conquista importante, que aconteceu no começo deste ano, foi a inclusão pelo Ministério da Saúde da Arteterapia nas Práticas Integrativas e Complementares em Saúde (PICS) no SUS.

Esse é um reconhecimento essencial para nós arteterapeutas de todo o Brasil. Uma super vitória! Hoje a arteterapia é reconhecida na Saúde.

   
 
 

Metodologia

Trabalhamos no Cora dentro de um formato de atelier terapêutico, explorando o potencial criativo, os recursos, tendo como meta a promoção da saúde e a qualidade de vida.

O processo criativo envolvido no fazer arte pode ser curativo aumentando a qualidade de vida. Criar arte e comunicá-la é um processo que permite a qualquer pessoa uma ampliação de consciência e assim ela pode enfrentar seus sintomas, seu estresse e suas experiências traumáticas com habilidades cognitivas mais reforçadas. Dessa forma o desenvolvimento do potencial criativo no fazer arte pode ajudar o paciente oncológico a tomar posse dos seus recursos, assim como das suas limitações fortalecendo a sua autoimagem.

O trabalho do atelier terapêutico é uma vez por semana por um período de 2 horas em grupo. A atividade acontece em cima de uma tema e diferentes materiais são escolhidos para que um diálogo interno seja estabelecido. A música, o trabalho corporal, a escrita, a verbalização estão sempre presentes como sensibilização e avaliação da atividade.

Público

Não importa em que estágio o paciente se encontra. Se é na fase do diagnóstico, da cirurgia, do tratamento com quimio, radioterapia, de manutenção ou mesmo a fase terminal. A experiência criativa pode ajudá-lo a enfrentar seus medos, suas dores, suas angústias na medida em que ele vai se expressando, elaborando e ressignificando. Os familiares também podem serem beneficiados pelo processo na preservação da saúde.

Análise e Resultado

Os processos criativos são processos de crescimento, que envolvem recursos afetivos e intelectuais. Mais criativos, mais conscientes, mais despertos para lidar com os desafios da vida.

A meta atingida foi a qualidade de vida e o produto final a saúde, pois quando a doença pode ser contextualizada, facilita a cura como um todo. Aceitar o processo e encontrar

recursos para lidar com ele, permite aprender a tirar o melhor proveito da experiência, e assim optar pela saúde integral do ponto de vista físico, emocional, mental e espiritual.

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